quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE SONIC FREE RIDERS

A Sega este ano vai apostar forte no seu ouriço azul. O Sonic vai estar praticamente em todas as plataformas principais do mercado, temos Sonic Colours para a Wii e DS, Sonic 4: The Hedgehog para a PlayStation 3 e Xbox 360, e por fim temos Sonic Free Riders para o controlador de mãos livres da Microsoft, o Kinect.

Devo dizer que Sonic Free Riders foi o meu jogo de estreia no Kinect. Não sabia bem o que esperar do jogo, apenas estava ansioso por experimentar.

Após uns minutos à espera para jogar, meti-me à frente da televisão para experimentar o primeiro jogo da Sega para o Kinect. A navegação nos menus é intuitiva, comecei a passar a mão de um lado para o outro para escolher o personagem. Os personagens que podem esperar encontrar em Sonic Free Riders são o Sonic, Tales, Knuckles, Wave, Storm, Jet ou utilizar o seu Avatar da Xbox Live. Além de escolherem um personagem têm ainda de optar por uma prancha, existem quatro diferentes e cada uma com características distintas. Depois de escolher Knuckles (sempre foi o meu personagem favorito) e uma prancha vermelha para combinar com a sua cor, seguiu-se a escolha da pista. Optei por uma nova pista que tem como cenário uma pedreira/montanha.

Antes de começar a corrida, aparece uma configuração para saberem se vocês são goofy (apoio no pé direito) ou regular (apoio no pé esquerdo). Após isto, aparecem uns cones como obstáculos para treinar, podemos chamar de um ligeiro aquecimento.

A primeira coisa que temos de fazer logo depois de começar a corrida é dar impulso, caso contrário ficamos imediatamente para trás. Conseguir virar nas curvas revelou-se ser uma tarefa difícil. Para virar temos que curvar as costas, o que não é uma posição propriamente confortável para jogar. Como se não bastasse, o jogo nem sempre corresponde corretamente ao fazermos este movimento, o que resulta em acidentes contra a parede e perda de velocidade.

Na realidade, para conseguirmos virar uma prancha (surf, skateboard) temos que utilizar o nosso peso e fazer força nos pés. O curvar as costas quanto muito é um movimento para ajudar a manter o equilíbrio. Por esta razão, para mim os controles de Sonic Free Riders não foram intuitivos, e como me referi acima, pareceram-me desconfortáveis.

Cada personagem tem habilidades diferentes. No caso de Knuckles, a sua habilidade é poder dar socos aos outros riders. O que achei particularmente estranho, é que para usarmos essa habilidade temos de mudar para a posição regular. Além disto, existem ainda vários power-ups ao longo da pista. Um dos que apanhei era uma bola de bowling para lançar contra quem estivesse à nossa frente.

As rampas para saltarmos são abundantes nas pistas. Para saltarmos é mesmo necessário encolher os joelhos e dar um grande salto, isto se quisermos obter uma boa pontuação. Se saltarmos e rodarmos no ar, o nosso rider executa um truque e ganhamos mais pontos. Em alguns momentos abandonamos a nossa prancha, no nível que joguei saltamos para um vagão, nesta situação os controles para virar mudam, temos de juntar as mãos e virá-las para a esquerda ou direita.

As diferentes habilidades dos personagens dão acesso exclusivo a caminhos alternativos nas pistas. Knuckles com os seus socos consegue destruir objetos que estão bloqueando esses caminhos alternativos.

Embora este meu encontro com Sonic Free Riders tenha sido curto, deu para perceber que existem problemas a nível de controles. Há que levar em conta que isto é uma demonstração, mas na versão final espero que os controles respondam melhor (se fizermos movimentos demasiado rápidos não são detectados) e que não seja necessário movimentos tão desconfortáveis para virar.

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